"(...)
A cidade está deserta,
E alguém escreveu o teu nome em toda a parte:
Nas casas, nos carros, nas pontes, nas ruas.
Em todo o lado essa palavra
Repetida ao expoente da loucura!
Ora amarga! Ora doce!
Pra nos lembrar que o amor é uma doença,
Quando nele julgamos ver a nossa cura!"
Ornatos Violeta
terça-feira, 21 de setembro de 2010
sábado, 4 de setembro de 2010
Lisboa não é a cidade perfeita para amar!
‘Inda bem que o tempo passou
e o amor que acabou não saiu.
‘Inda bem que há um fado qualquer
que diz tudo o que a vida não diz.
Ainda bem que Lisboa não é
a cidade perfeita p’ra nós.
Ainda bem que há um beco qualquer
que dá eco a quem nunca tem voz.
‘Inda agora vi a louca sozinha a cantar,
do alto daquela janela.
Há noites em que a saudade me deixa a pensar:
Um dia juntar-me a ela.
Um dia cantar…
como ela.
e o amor que acabou não saiu.
‘Inda bem que há um fado qualquer
que diz tudo o que a vida não diz.
Ainda bem que Lisboa não é
a cidade perfeita p’ra nós.
Ainda bem que há um beco qualquer
que dá eco a quem nunca tem voz.
‘Inda agora vi a louca sozinha a cantar,
do alto daquela janela.
Há noites em que a saudade me deixa a pensar:
Um dia juntar-me a ela.
Um dia cantar…
como ela.
‘Inda bem que eu nunca fui capaz
de encontrar a viela a seguir.
‘Inda bem que o Tejo é lilás
e os peixes não param de rir.
Ainda bem que o teu corpo não quer
embarcar na tormenta do réu.
Ainda bem se o destino quiser
esta trágica historia, sou eu.
‘Inda agora vi a louca sozinha a cantar,
do alto daquela janela.
Há noites em que a saudade me deixa a pensar:
Um dia juntar-me a ela.
Um dia cantar…
como ela.
de encontrar a viela a seguir.
‘Inda bem que o Tejo é lilás
e os peixes não param de rir.
Ainda bem que o teu corpo não quer
embarcar na tormenta do réu.
Ainda bem se o destino quiser
esta trágica historia, sou eu.
‘Inda agora vi a louca sozinha a cantar,
do alto daquela janela.
Há noites em que a saudade me deixa a pensar:
Um dia juntar-me a ela.
Um dia cantar…
como ela.
Deolinda
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Restauradores |
Porque nos separa de quem gostamos. Porque nos leva a estar sozinhos. Porque nos enche o espírito e a mala dos livros. Porque nunca chegamos a horas. Porque há sempre um quê a mais.Porque é cidade de ricos e nós somos pobretanas. Porque sim. Porque é Lisboa e só nos resta um chá de jasmim com uma boa conversa noite dentro ;)
quarta-feira, 1 de setembro de 2010
Por mais que se evite
Uma despedida é sempre triste.
Não se quer dizer adeus,
Nem por alguns instantes,
Imagina o sofrimento,
Com um adeus constante.
A despedida Maltrata, Dilacera.
A alma rompe,
O ser corrompe.
Por mais que se desvie
Um adeus é sempre intolerante.
A despedida
É lástima,
É lágrima,
Drama,
Sofreguidão.
Age directo no ser,
No coração,
Deixando marcas exeqüíveis.
O adeus é o desenlace
De sentimentos,
De presenças.
O adeus é distância que se apresenta,
É a partida desesperada,
É o esquecimento...
Ou a lembrança vaga.
A despedida,
Por mais que se evite,
É sempre triste.
Seres que se separam,
E assim, sofrem,
São vivências que se dissipam.
A despedida
É a tão evitada renúncia,
A tudo o que se pensava ter,
A tudo que se pensava viver.
Uma palavra balbuciada... ADEUS.
Separação, Desilusão, Sonhos desfeitos.
É despedida, Forjada em mágoas,
Em lamentos, Em melancolia.
Uma palavra dita, Sua força...
Nossa fraqueza... O adeus, a despedida!
Rubiane
Os pobretanas não gostam de despedidas (não têm dinheiro nem jeito )
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